A Universidade de São Paulo (USP) se tornou a primeira universidade pública do Brasil a ter um prédio no metaverso. Em parceria com uma plataforma baseada em blockchain, a instituição construiu um edifício dentro do metaverso da USM, onde os usuários poderão interagir, realizar reuniões, encontros e workshops.
A parceria entre a USP e a USM foi firmada no ano passado, e a USP recebeu um terreno no metaverso como um NFT (Token Não Fungível), marcando um marco inédito para a universidade em termos de patrimônio digital.
Novo prédio da USP
O prédio no metaverso da USP foi idealizado para promover diferentes tipos de interação entre os usuários, incluindo alunos, professores, pesquisadores e visitantes. Segundo o professor Marcos A. Simplicio Jr., da USP, essa foi a primeira vez que a universidade adquiriu um NFT para seu acervo.
A parceria também envolve o University Blockchain Research Initiative (UBRI), que tem sede na Escola Politécnica e já contou com patrocínio da Ripple. A USP planeja realizar pesquisas no metaverso, explorando diversas áreas, como educação e psicologia, para avaliar o aprendizado e o comportamento em aulas e interações nesse ambiente virtual.
Essa iniciativa chega em um momento de destaque para a universidade, que alcançou pela primeira vez o “top 100” das melhores instituições de ensino do mundo no QS World University Ranking de 2024. Na edição deste ano, a USP ocupa o 85º lugar entre 1.499 universidades, superando a Universidade de Buenos Aires e se destacando como líder na América Latina.
Esse salto de 30 posições em relação a 2023 é atribuído ao aumento da empregabilidade dos ex-alunos da USP e à melhoria de sua reputação internacional. O vice-presidente sênior de QS, Ben Sowter, destacou o marco significativo alcançado pela USP, que agora faz parte do alto escalão da excelência global.
*Com informações do site Destak Jornal