O Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado do Estado (Sinepe-AM) tem trabalhado para que as instituições de ensino continuem seguindo todos os protocolos de higiene e distanciamento social. A entidade também tem se colocado à disposição dos estabelecimentos não associados desde o início da pandemia do Covid-19 e oferecido orientações sobre as medidas e até práticas pedagógicas.
A presidente do Sinepe-AM, Elaine Saldanha, acredita que, além de fortalecer a categoria, o reforço dessas medidas tem sido fundamental para a credibilidade do ensino privado no Amazonas, pois mostra que as instituições são ambientes seguros para os pais, alunos, profissionais de saúde e demais colaboradores.
Durante a suspensão das aulas presenciais, o Sinepe-AM criou uma Ouvidoria da Educação Particular e ajudou pais, alunos e instituições, inclusive não associadas ao sindicato, na construção de um canal de diálogo sobre mensalidades e práticas pedagógicas. Desde então, mais de 200 atendimentos foram realizados.
O Sinepe-AM também criou um plano estratégico, orientando sobre as providências a serem tomadas e os cuidados necessários para a reabertura dos serviços, após a flexibilização do isolamento social. A entidade deu suporte às instituições associadas na aquisição de serviços, produtos e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), inclusive realizando compras coletivas que proporcionaram valores mais em conta para as escolas.
Em conjunto com a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), o Sinepe-AM emitiu as normas e recomendações para a volta às aulas presenciais. Entre as medidas, está a lotação das salas de aula limitada a 50% da capacidade, o distanciamento mínimo de 1,5 metro entre as carteiras ocupadas, evitar aglomeração, contato físico e compartilhamento de materiais entre alunos, além da disponibilização do álcool 70%, uso de máscaras individuais, limpeza e desinfecção de sapatos, de materiais escolares e da escola.
A realização de triagem para acesso às escolas é também uma das bandeiras levantadas pelo sindicato. A ideia, de acordo com Elaine Saldanha, é detectar, logo na entrada, alunos e funcionários que apresentarem sintomas de Covid-19. Caso isso ocorra, devem ficar em um ambiente isolado até a chegada dos pais ou responsáveis e só poderão voltar às atividades após a liberação médica.
“Além disso, as escolas deverão notificar imediatamente os órgãos de saúde, caso alguém apresente sintomas da doença, para que possa receber o atendimento necessário”, disse a presidente do Sinepe-AM.
A FVS recebe semanalmente, das escolas privadas, formulários informando ocorrências ou não de casos da Covid-19 entre seus alunos, colaboradores e familiares. A medida permite que o órgão passe a ter um controle dos casos, além de acompanhar a adoção dos protocolos e medidas de segurança.
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Olívia de Almeida
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