Foto: Daniel Brandão/A CRÍTICA

Sesi se firma como a maior rede de ensino privada do Brasil, com 400 escolas

Nas unidades escolares do Serviço Social da Indústria (Sesi) em Manaus e nos municípios de Itacoatiara, Iranduba e Parintins, os programas educacionais colocam o estudante como elemento central de conhecimento e interação entre prática e teoria, em uma pedagogia ativa para o desenvolvimento de competências. É o aluno e a aluna como protagonista da própria jornada.

O Sesi possui 400 escolas distribuídas entre as 27 capitais brasileiras e se firma como a maior rede de ensino privada do Brasil.

Parcerias com as instituições que integram o Sistema da Federação das Indústrias do Amazonas (Fieam) possibilita o encaminhamento do aluno para o mercado de trabalho. Assim como um programa de Educação Empreendedora junto com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Amazonas (Sebrae).

“É aprimorar a educação para próximo da matriz econômica industrial do Amazonas. A nossa educação tecnológica está voltada para a vocação regional”, explicou a superintendente do Sesi no Amazonas, Rosana Vasconcelos.

O estudante Sesi tem a oportunidade de fazer no contra turno um curso profissionalizante no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial no Amazonas (Senai), de acordo com a trilha de aprendizagem do Novo Ensino Médio.

“O aluno que opta pelos itinerários de formação técnica e profissional, tem a oferta do ensino profissionalizante com o Senai no contra turno e sai com certificado técnico. Temos também um programa de desenvolvimento de talentos por meio do IEL (Instituto Euvaldo Lodi), de formação para o mercado de trabalho”, detalhou a superintendente.

Formação

Além de instruir o aluno para o mercado de trabalho, o Sesi também prepara os estudantes para a vida com atividades de formação socioemocional e de saúde mental. O Ambiente Positivo de Aprendizagem (APA) é um programa Sesi que promove reflexão, acolhimento e o encaminhamento de situações de violência. “São atividades para questões de relacionamento, antibullying e respeito à diversidade. E trabalhadas para a construção de um ambiente saudável”, explicou Rosana Vas-concelos.

A teoria e prática fazem parte do cotidiano escolar. Na plataforma Lekto do Sesi o aluno pode criar trilhas personalizadas com base nas necessidades de aprendizagem de acordo com o nível de desenvolvimento socio emocional. “O Lekto estimula o aluno a aprender pesquisando e praticando”, pontuou a superintendente. O Sesi utiliza também a metodologia STEAM, uma abordagem que integra as Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática em um processo de aprendizagem interdisciplinar.

Na Sesi Escola de Referência Dra. Emina Mustafa, situada na avenida Cosme Ferreira,  3295, bairro Aleixo, zona Centro-Sul, que atende alunos do Ensino Fundamental I e II, Ensino Médio Profissionalizante, as práticas em educação tecnológica e robótica são desenvolvidas no Pavilhão Tecnológico.

“Esse pavilhão é o centro da referência em que queremos posicionar o aluno. O aluno ao sair da sala, percorre um circuito para interagir com a teoria e logo após fazer a prática, nesse espaço de educação tecnológica”, explicou Vasconcelos.

Campanha

“Vamos juntos construir o futuro” é o tema da campanha de matrículas do Sesi que segue até final de dezembro.  As aulas iniciam na segunda quinzena de fevereiro.

A matrícula para a Educação de Jovens e Adultos (EJA) permanece aberta o ano inteiro.

Informações podem ser obtidas pelo contato (92) 3182-9925. “O Sesi proporciona uma experiência voltada para o mercado de trabalho, mas não somente profissionais. É uma escola que forma cidadãos com senso crítico político, cidadania, respeito à diversidade e também com pensamento sustentável. É formação técnica e humana”, finalizou a superintendente.

>> Para jovens e adultos

O Sesi possui a Educação de Jovens e Adultos (EJA) Profissionalizante, por meio do Ensino à Distância (EAD). O  diferencial está na metodologia de Reconhecimento de Saberes, que se adapta ao cotidiano do aluno e aluna.

“Todo conteúdo e informação repassada diz respeito ao meio em que o aluno vive. Por exemplo, um trabalhador da construção civil, e tem uma escolaridade baixa, terá as disciplinas adaptadas nesse ambiente. E em parceria com o Senai, ao chegar um carga horária nesse curso, é exigido a etapa presencial na prática”, frisou Vasconcelos. 
Fonte: A Crítica.

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