Foto: Eduardo Contreras/San Diego Union-Tribune

Namorada robô: já não é mais ficção de filmes

Namorada robô, um conceito que parece saído de um filme de ficção científica, está se tornando cada vez mais presente na sociedade moderna. Com a evolução tecnológica, a interação entre humanos e robôs se intensifica, trazendo à tona debates sobre os limites dessa relação.

A fascinação pela inteligência artificial

No filme “Her” (2013), vemos um exemplo claro de um humano se apaixonando por uma inteligência artificial. Esta narrativa fictícia ressoa na vida real, especialmente no Japão, onde as “bonecas sexuais” conquistaram um nicho significativo entre jovens com dificuldades de relacionamento.

Perigos potenciais

 

Especialistas como Christine Hendren, da Duke University, alertam para os riscos morais e psicológicos dessa interação. A existência de robôs projetados para parecer crianças, por exemplo, representa um perigo alarmante. Além disso, relações prolongadas com robôs podem levar ao isolamento social e à depressão, conforme destaca a sexóloga Carla Cecarello.

A paixão é possível?

 

Cecarello afirma que sim, é possível se apaixonar por uma namorada robô, especialmente em indivíduos com baixa autoestima e carência emocional. No entanto, isso não deve ser confundido com um relacionamento saudável. A tendência é que essas pessoas se isolem ainda mais, prejudicando sua capacidade de interagir com outros humanos.

Considerações finais

 

Será que a tecnologia pode realmente substituir a complexidade e profundidade das relações humanas? A interação com robôs pode oferecer uma solução para a solidão, mas é essencial ponderar os impactos a longo prazo na nossa capacidade de conexão humana.

Fonte: AF Notícias.

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