(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Mesmo com saldo positivo, outubro tem menor nº de criação de empregos formais no AC durante o ano

Seguindo uma tendência dos últimos quatro meses, o Acre apresentou o menor índice de criação de empregos formais em outubro deste ano, segundo dado do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta quarta-feira (29). Apesar do mês ter fechado com 127 novos postos de empregos formais, este é o menor número deste ano.

Foram 3.915 admissões contra 3.788 desligamentos. O estado, segundo o balanço, soma 4,6 mil vagas com carteira assinada desde o início do ano. Se comparada com outubro do ano passado, a queda é ainda maior, já que outubro de 2022 foram criados 706 novos postos.

Levando em conta os cinco setores econômicos avaliados pelo levantamento, o saldo no Acre foi positivo em todos. O comércio foi o setor que teve atividade mais intensa, com 47 vagas de saldo, a partir de 1.373 admissões e 1.326 desligamentos. O estoque de pessoas trabalhando nesse setor soma 28.692. Na sequência aparecem indústria (+37), serviços (+29), construção (+8) e agropecuária (+6).

A capital do estado, Rio Branco, puxou a fila do saldo de empregos formais em outubro de 2023. Foram 63, resultado de 2.882 contratações e 2.819 demissões. Na sequência dos cinco municípios com melhor saldo aparecem Acrelândia (+30), Epitaciolândia (+23), Sena Madureira (+22) e Brasiléia (+15).

Nacional

Brasil fechou outubro de 2023 com um saldo de 190.366 vagas formais de trabalho. No período, houve 1,94 milhão de admissões e 1,75 milhão de desligamentos. São mais de 30 mil empregos a mais do que os gerados em outubro de 2022. Desde o início do ano, o país acumula saldo de quase 1,8 milhão de empregos formais. A variação em dez meses é positiva nos cinco grandes setores da economia e nas 27 unidades da Federação.

Os dados do Novo Caged indicam também que o estoque total, ou seja, o número de brasileiros que estavam trabalhando com carteira assinada em outubro de 2023, chegou a 44,22 milhões, o maior já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020). Em outubro, a variação foi positiva em quatro dos cinco setores e em 26 das 27 unidades federativas.

*Com informações do site G1

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