A informalidade no setor trabalhista no Brasil já alcança 24,8 milhões de pessoas.
Apesar da ampliação da vacinação no país e a aposta na dose de reforço para manter a população protegida em um momento em que não há mais restrição na circulação, incentivando a retomada do comércio e da economia, o desemprego segue a passos lentos no Brasil.
Com a incerteza política, a recuperação gradual das empresas e as novas variantes de Covid-19, a criação de novas vagas de emprego deve acontecer de forma moderada conforme melhorias econômicas forem sendo sentidas.
O cenário, no entanto, preocupa os trabalhadores que buscam recolocação profissional e podem encontrar no empreendedorismo uma forma de garantir sua renda, sendo uma situação similar, porém mais branda, do que vem acontecendo desde março de 2020.
No primeiro trimestre de 2021 a taxa de desemprego chegou a bater recorde de 14,9% e foi diminuindo durante o decorrer do ano, mas começou a recuar, sendo menor que o ritmo de criação de novas oportunidades.
Com isso, o trabalho informal, que já atinge 24,8 milhões de brasileiros, pode continuar crescendo, assim como a busca pelo registro como Microempreendedor Individual (MEI) , que em 2021 bateu recordes de novos cadastros.
O MEI deve estar em destaque também em 2022 já que alterações estão previstas para o modelo, como possibilidade de um faturamento anual maior (passando de R$80 mil para R$130 mil) e a contratação de um segundo funcionário.
Embora o valor de contribuição da categoria tenha subido neste novo ano, ainda é uma das principais formas do microempreendedor atuar de forma regular, garantindo direitos e benefícios, e contornar a situação de desemprego no país.
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Fonte: Contábeis