Hapvida e Intermédica concretizam fusão de negócios e criam megaempresa de R$ 110 bilhões

De acordo com o documento, ficam acordados a integração da gama de produtos, estruturas hospitalares, recursos, soluções de saúde, entre outros. A combinação de negócios terá ainda dois CEOs, sendo Irlau Machado Filho e Jorge Pinheiro

O Hapvida e o Grupo Notre Dame Intermédica (GNDI) concretizaram neste domingo, 28, a fusão de seus negócios. O movimento cria o maior conglomerado de saúde do País, com valor de mercado em R$ 110 bilhões. A proposta segue para aprovação do Cade e da ANS.

“Os Conselhos de Administração da Hapvida e da GNDI autorizaram nesta data a assinatura do acordo e ratificaram a celebração do Protocolo e Justificação da Incorporação de Ações e de Incorporação de Sociedade, com descritivo dos termos e condições aplicáveis à Operação. Também nesta data, os Conselhos de Administração da Hapvida e da GNDI aprovaram a Proposta da Administração e demais documentos a serem encaminhados para deliberação e aprovação da operação pelos acionistas das companhias em assembleias gerais extraordinárias, convocadas nesta data para realização em 30 dias”, destaca um trecho do fato relevante.

Pelos termos assinados, o Hapvida vai extinguir sua subsidiária HapvidaCo, responsável por participar em outras sociedades empresariais. Ela não deixará de existir, mas atuará no mercado listada como “companhia combinada”.

De acordo com o documento, ficam acordados a integração da gama de produtos, estruturas hospitalares, recursos, soluções de saúde, entre outros. A combinação de negócios terá ainda dois CEOs, sendo Irlau Machado Filho e Jorge Pinheiro.

Sobre os custos operacionais da operação, as companhias estimam aproximadamente R$ 116 milhões, incluindo assessoria financeira, avaliações, assessoria jurídica e outras ações de implementação da nova operação.

Os acionistas passarão do Hapvida e da GNI passariam a deter, respectivamente, 53,6% e 46,4% das ações da companhia combinada.

Em caso de quebra de contrato, foi estabelecida uma multa de R$ 500 milhões a R$ 7 bilhões com uma série de condicionantes.

Usuários

Se o negócio de fato for aprovado pelos órgãos competentes, a megaempresa vai abrigar 13,6 milhões de usuários, contando aqueles que utilizam planos de saúde e odontológicos.

Hoje o Hapvida possui aproximadamente 6,4 milhões de beneficiários – sendo 3,4 milhões de planos de saúde e outros 2,8 milhões em planos odontológicos. Já a Intermédica  afirma ter 6,2 milhões usuários, mas não especifica a divisão.

Foto: Divulgação

Fonte: Focus.jor

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