Empreendedora supera falência e abre negócio que cresceu 90% neste ano

Em um ano e meio de atividade, a empresa de brindes corporativos Doce Dose migrou de Microempreendedor Individual (MEI) para microempresa (ME)

Sair de um emprego para se arriscar no empreendedorismo exige preparação e coragem, ainda mais se sua experiência anterior como dono de um pequeno negócio terminou de forma ruim.

No caso de Carla Storelli, 47 anos, a segunda tentativa mostrou que, com planejamento, é possível dar a volta por cima em grande estilo: em um ano e meio de atividade, sua empresa, a Doce Dose, migrou de Microempreendedor Individual (MEI) para microempresa (ME), conquistou a confiança de grandes corporações que se tornaram seus clientes e hoje comemora o crescimento de 90% do primeiro semestre de 2017 para o mesmo período de 2018.

Carla é publicitária e atuou por muitos anos em agências e departamentos de marketing de multinacionais, mas encontrou no seu conhecimento e em uma lacuna percebida no mercado o segredo para virar dona de um negócio de sucesso: uma empresa que produz brindes corporativos personalizados.

A trajetória de Carla começou de forma bem relutante. Ela trazia na bagagem a difícil experiência de ter falido o primeiro negócio, uma confecção infantil que lançou em sociedade com uma amiga estilista.

“Iniciamos a empresa sem nenhum planejamento prévio, sem uma reserva financeira e sem preparo para esse mercado. De cara, fomos participar de uma importante feira do setor, fizemos um investimento alto que não trouxe o retorno devido e quebramos”, lembra.

Mas a rotina pesada que ainda mantinha como funcionária de uma agência de publicidade começou a atrapalhar uma outra área da vida, a maternidade. Para conseguir estar mais próxima da filha pequena, o empreendedorismo novamente virou uma opção para Carla, só que desta vez a história começou diferente.

Ela saiu da agência determinada a investir em uma inspiração que teve no dia a dia do trabalho. Como atuava na área de eventos e estava sempre buscando fornecedores para executar as ideias dos marqueteiros, invariavelmente recebia os mesmos tipos de brindes – o mais do mesmo. Foi quando decidiu pesquisar as novidades desse setor e criar um produto para brindes corporativos personalizados em forma de “doses medicinais”.

Fonte: Exame

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