Em tempos de Paralimpíadas e de inclusão no ensino, o governo brasileiro defende que parte das crianças com deficiência possa estudar em escolas especiais, como era no passado. Para a maioria dos educadores, a proposta é um retrocesso.
Escolas especiais para alguns alunos com deficiência. Aulas separadas, sem convivência com as outras crianças. Para a maioria dos educadores, a ideia parece um retrocesso, a volta de uma visão superada há muito tempo no ensino brasileiro. Mas é o que o governo Bolsonaro quer incentivar, com apoio do ministro da Educação, Milton Ribeiro.
O debate esquentou e foi parar no STF. Será que o Brasil vai seguir na contramão das políticas de inclusão? Para a maioria dos educadores, a proposta é um retrocesso. E o que dizem os atletas paralímpicos brasileiros, que vêm conquistando medalha atrás de medalha em Tóquio? Para muitos deles, a educação inclusiva foi o que fez a diferença.
O Fantástico pediu uma entrevista ao ministro da Educação, mas ele não respondeu. Nos últimos dias, Milton Ribeiro fez declarações em defesa do decreto – e gerou polêmica. Veja a reportagem completa no vídeo acima.
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Fonte: G1