A Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, realizou um estudo que identificou que os seus egressos mais bem sucedidos no mercado de trabalho, mais felizes e com remuneração mais elevada não foram aqueles que durante a vida acadêmica tinham as notas mais altas, mas sim os que eram considerados alunos medianos, com uma rotina de estudos equilibrada com as outras áreas da vida. A pesquisa descobriu que a crença de que a felicidade somente vai ser alcançada quando o indivíduo conquistar o sucesso não procede. “As pessoas mais felizes têm uma vantagem estratégica que aumenta a flexibilidade cognitiva e favorece aprendizagem”, explica Fernanda Leal, criadora do Método Leal, utilizado, em Manaus, pelo Vetor Centro de Estudos.
“Por conta da pandemia, acreditamos que as provas dos vestibulares irão exigir muito mais do emocional dos nossos alunos. E a Fernanda Leal, responsável pelo Método, é referência no assunto. Temos acompanhado o trabalho deles e em Manaus não há ninguém que ofereça algo que seja voltado para a rotina de estudos de alta performance”, destacou o coordenador do Vetor, Albervan Cidrônio.
O pré-vestibular é o primeiro cursinho da região Norte a usar o Método Leal, que é fundamentado em cinco pilares teóricos: autoconhecimento, neurociência, inteligência emocional, psicologia positiva e meditação mindfulness. Mais de 15 mil estudantes de todo o Brasil já testaram e validaram o método, que está no mercado há quatro anos.
“Através da inteligência emocional, os estudantes aprendem a lidar com as emoções, a psicologia positiva, que é justamente a ciência da felicidade, e o bem estar humano. E se tratando de jovens pré-vestibulandos, é curioso que esse trabalho se faz extremamente necessário não somente porque existe essa crença muito forte de que não tem tempo pra ser feliz agora, mas sim só depois da aprovação”, disse Leal.
Outro diferencial do método é a meditação mindfulness, também conhecida como meditação guiada, que funciona como um treino para o cérebro e ajuda os alunos a pensarem com clareza, diminuindo a ansiedade e o estresse. A prática foi desenvolvida com cunho acadêmico e hospitalar na Universidade de Massachussets, no Estados Unidos, e comprovou, através de exames clínicos, que após oito semanas de meditação diária, os pacientes tiveram queda no hormônio cortisol, responsável por controlar o estresse, reduzir inflamações, contribuir para o funcionamento do sistema imune e manter os níveis de açúcar no sangue constantes, assim como a pressão arterial.
“Com o Método Leal, os estudantes praticam meditações criadas exclusivamente para eles. Há áudios para eles ouvirem antes da rotina de estudos e até antes de dormirem. São meditações que ajudam a trabalhar a concentração, foco, capacidade de aprendizagem e, sobretudo, é um treino para ouvir os próprios pensamentos, se conhecer e evitar o autojulgamento”, revelou Fernanda Leal.
Através do método, que já foi apresentado em diversos congressos científicos no Brasil eno exterior, ela mostra aos jovens que é possível, através de mudanças na rotina, estimular e fazer com que eles se permitam ter uma vida mais leve e feliz. “E apoiá-los a ter uma adolescência mais saudável favorece que eles alcancem bons resultados na aprovação”, assegura a historiadora, que é especialista em psicologia positiva e desenvolvimento humano. O interesse pelo assunto surgiu durante a vivência na sala de aula, quando a educadora notou a importância de trabalhar as habilidades socioemocionais.
Método Leal 2.0
Nesta reta final de preparação para as provas de vestibulares, processos seriados e Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), os alunos do Vetor Centro de Estudos contarão com o Método Leal 2.0, que é totalmente online, e foi desenvolvido em função da pandemia, com referencial científico e teórico já nos primeiros dois meses de paralisação das aulas presenciais em todo Brasil.
A equipe pedagógica responsável pela metodologia realizou uma série de investigações para conhecer as maiores dificuldades dos estudantes em manter uma rotina de estudos em casa e, a partir disso, adotar orientações muito específicas para essa nova realidade que o isolamento social trouxe, algumas relacionadas ao sono e descanso.
“Durante quatro meses, os alunos do Vetor serão acompanhados pelo programa e, logo no início, receberão as primeiras orientações que envolvem planejamento, rotina e gestão de tempo. E em quinze dias, eles já terão impactos positivos. Esse é o tempo médio que o estudante que se dedica ao método leal todos os dias leva para se adaptar. Aumento na energia, rendimento e resolução de questões são apenas alguns dos benefícios que eles já perceberão”, assegura Fernanda Leal.
Todo o trabalho realizado com os alunos é feito de modo gradual, através de exercícios práticos na rotina deles. Aos poucos, eles vão adquirindo autoconfiança e, segundo a criadora do Método Leal, a preparação mental dos adolescentes é similar ao de um atleta de alta performance que vai participar de uma competição.
Dicas dos especialistas
Para os estudantes que estão se preparando para a prova, Fernanda indica que é fundamental fazer registro do conteúdo, pois, para ela, não há como mensurar uma atividade que não tenha nem anotações, e por isso, fazer o planejamento diário é importante. Outra dica da especialista é focar na qualidade de sono, descanso e lazer. “Eu sei que essa não costuma ser a prioridade de muito estudantes, o foco é sempre o estudo, mas a energia para estudar não vai vir do estudo, mas sim dessas atividades, então é essencial balancear a rotina para que dentro da semana existam oportunidades para dar risada, ser feliz, descansar e dormir bem. O cérebro que não descansa, não aprende nada”, enfatiza.
E essa também é a dica do coordenador pedagógico do Vetor Centro de Estudos, Albervan Cidrônio. Principalmente para aqueles estudantes que estão sentindo dificuldade de manter a motivação com a pressão dos estudos. “Fazer adaptações na rotina, sem torná-la chata e obrigatória. Embora o conteúdo seja extenso e o aluno precise se dedicar, no mínimo 6h por dia, para fechar o edital, é essencial que ele tenha momentos de lazer sozinho, bicho de estimação, com namorado (a), amigos e a família”, acrescenta.
Outra dica é para que os estudantes busquem fazer um volume maior de exercícios possível e que aprendam a lidar com os erros. Na avaliação dela, muitos jovens acabam se escondendo atrás de resumos e leituras de teorias que geram desconforto menor. “Isso acontece porque fomos ensinados a focar no acerto e não gostar de errar, já que o erro geralmente é relacionado com punição, com menos sabedoria, com burrice, então muitos estudantes acabam se enganando com uma rotina de estudos de só fazer os exercícios quando eles consideram que dominam o conteúdo por completo. É importante resolver resoluções e fazer simulados para lidar com isso”, alerta Fernanda Leal.
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Olívia de Almeida
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