Foto: Instituto Asflora

Crianças aprendem sobre sustentabilidade no Refúgio Metrópole da Amazônia, em Marituba, através do teatro e trilhas

Cerca de 30 crianças da Escola Municipal Geracina Begot Granhen participaram de uma experiência única no Refúgio de Vida Silvestre Metrópole da Amazônia, em Marituba, na Grande Belém. A atividade, promovida pelo projeto “Educando com Arte na Floresta”, do Instituto Amigos da Floresta Amazônica (Asflora), uniu aprendizado e diversão na Trilha da Seringueira, dentro da Unidade de Conservação gerida pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Pará (Ideflor-Bio).

O encontro teve a apresentação de teatro como ferramenta para abordar questões ambientais de forma acessível e criativa. A equipe do Instituto Asflora apresentou histórias com personagens que ensinam sobre gerenciamento de resíduos, ciclo de vida das árvores, UCs e outros temas ligados à preservação ambiental. Letícia Barros, uma das responsáveis pela atividade, destacou a importância desse formato. “Acreditamos no poder transformador da educação. O teatro nos permite transmitir mensagens importantes de uma forma que as crianças compreendam e se conectem, tornando o aprendizado leve e divertido”, frisou.

O projeto, apoiado pela Lei Aldir Blanc do município de Marituba, tem como objetivo principal sensibilizar as novas gerações para a conservação da natureza. A diretora do Instituto Asflora, Josiane Mattos, celebrou o sucesso da atividade. “Foi um dia repleto de aprendizado, criatividade e conexão com a natureza. Essas experiências são essenciais para plantar nas crianças a semente da preservação e do cuidado com o meio ambiente”, disse a dirigente.

Aprendizagem – Além das apresentações teatrais, as crianças percorreram a trilha da seringueira, onde puderam observar de perto a fauna e a flora locais, compreendendo o valor das UCs. O gerente da Região Administrativa de Belém e responsável pelo Refúgio, Júlio Meyer, reforçou a relevância do projeto. “A UC é um espaço vivo de aprendizado. Projetos como este mostram às crianças que a proteção da natureza não é apenas uma ideia, mas algo que fazemos no dia a dia para garantir o futuro”, ressaltou.

As crianças também interagiram com personagens que representavam diferentes aspectos da vida na floresta e participaram de oficinas práticas, como a de germinação de sementes. A atividade promoveu não apenas o conhecimento ambiental, mas também o fortalecimento de um vínculo emocional com o ecossistema amazônico.

Ação – O projeto “Educando com Arte na Floresta” é parte de um esforço contínuo para integrar a educação ambiental às comunidades da região. A diretora Josiane Mattos acredita que, ao combinar ludicidade e conhecimento técnico, é possível inspirar a próxima geração a cuidar da floresta. “Estamos fazendo a diferença juntos, mostrando que a educação ambiental pode ser transformadora e inspiradora”, complementou.

A iniciativa reforça o papel do Refúgio de Vida Silvestre Metrópole da Amazônia como um espaço de conservação e aprendizado. O apoio da Lei Aldir Blanc, por meio da Prefeitura de Marituba, tem sido fundamental para viabilizar iniciativas que aliam arte, educação e sustentabilidade, tornando possível alcançar um público cada vez maior.

Fonte: Agência Pará.

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