Por Júlio César Guimarães
Engenheiros da Fundação Paulo Feitoza Tecnologia (FPFtech) estão trabalhando no desenvolvimento de um protótipo de respirador de ar destinado a Unidades de Terapia Intensiva (UTI), utilizado no tratamento de pacientes com o novo coronavírus.
O protótipo após testado, se aprovado pelas autoridades médicas e certificadoras, será fabricado no Polo Industrial de Manaus (PIM) a um custo inferior aos de mercado.
“Ainda estamos comprando os componentes. Não montamos ainda. Vai ter que ser submetido a especialistas de medicina. Não tem nada ainda, explicou o diretor-executivo da FPFtech, Luiz Braga.
A fundação é um Instituto de Ciência e Tecnologia que desenvolve projetos de P&D&I e esta habilitada pelo Capda para utilizar recursos oriundos da Lei de Informática das indústrias do PIM. A produção do protótipo ainda não tem um prazo definido para conclusão, mas é certo que ele será produzido em escala por empresas com essa tecnologia no Distrito Industrial de Manaus. Assim que estiver pronto, ele será testado por uma operadora do sistema particular de saúde, que está envolvida no projeto.
Saiba mais
Um dos aparelhos indispensáveis na recuperação de um paciente com o novo coronavírus é o respirador de ar. Toda UTI precisa ter um aparelho desse. O equipamento é uma máquina que ajuda os pulmões a inspirar e expirar quando a pessoa não tem a capacidade de operar seu sistema respiratório normalmente. Um respirador tem uma reserva de ar alimentada com ar e oxigênio. Ele realiza as funções que o organismo debilitado pela doença não consegue fazer levando oxigênio e retirando o gás carbônico dos pulmões.
No Brasil, existem 50 mil leitos em UTIs, sendo 33 mil para adultos, e 65 mil respiradores. Em média, são 2 leitos de UTI para cada 10 mil adultos. O valor aproximado de cada unidade dessas máquinas custam em torno de R$ 50 mil. A proposta do protótipo amazonense é que ele saia por um preço bem inferior ao ser produzido em Manaus com os incentivo fiscais da Zona Franca.
Fonte: Portal Você.com
