Filho do casal Renato e Pathrícia Cardoso tinha dificuldades de concentração e para fazer amigos. Empreendedores reestruturam o negócio e hoje têm uma rede com 60 unidades
O casal Renato e Pathrícia Cardoso enfrentou grandes desafios para criar uma franquia de sucesso na área de educação em jogos eletrônicos. Hoje, eles têm uma escola de desenvolvimento, animação e design de games e a inspiração para construir o negócio veio do filho Erick, que tinha dificuldades de concentração e de fazer amigos.
“Um determinado profissional falou pra mim se eu estava preparada para ouvir qual era o problema do meu filho. Eu falei que estava, e ele disse que o problema do meu filho era eu”, lembra Pathrícia. “Ele falou uma frase que até hoje não sai da minha mente que foi a seguinte: ‘você tem um filho com todas a características digitais e você está trazendo o Erick para seu mundo, que é analógico'”.
Pathrícia, então, matriculou o filho em uma escola de games, mas não gostou do método de ensino.
“E o meu esposo falou: ‘Pathrícia, se não existe uma escola de desenvolvimento de games para o nosso filho, ele não vai ficar sem se desenvolver, nós vamos criar uma’. E aí nasceu nossa primeira escola”, afirma a empresária.
Os cursos, totalmente inclusivos, são para crianças a partir dos seis anos e até pra adultos. No projeto pedagógico da escola, o aluno coloca a mão na massa e toma todas as decisões na criação do jogo.
Mas no caminho dos empreendedores estava mais luta.
“Quando nós estávamos, assim, no auge, eu estava dentro de uma dessas escolas, já grávida do meu quarto filho, eu comecei a sentir uma dormência nos meus pés”, afirma
Pathrícia teve síndrome de Guillain-Barré, uma fraqueza muscular. A doença foi causada pelo ataque do sistema imunológico ao sistema nervoso periférico.
“Nesse meio tempo as escolas começaram a quebrar”, contra Pathrícia. “Nós fomos fadados à falência. E de uma coisa linda que ela estava sendo construída, de um sucesso empreendedor muito grande, nós perdemos tudo.”
A empreendedora teve o quarto filho e enfrentou oito meses de recuperação. Ao mesmo tempo cuidava da reestruturação do negócio com o marido, agora focado em unidades em shopping center. Em 2020, a empresa virou franquia e hoje a rede tem 60 unidades – 3 próprias e 57 franqueadas.
Veja a reportagem completa no vídeo acima.
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Fonte: G1
