O Brasil gerou 195,171 mil empregos com carteira assinada em março deste ano, informou nesta quinta-feira (27) o Ministério do Trabalho e Emprego.
O dado consta do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e representa o saldo líquido (contratações menos demissões) da geração de empregos formais.
Ao todo, segundo o governo federal, foram registrados em março:
- 2.168.418 contratações;
- 1.973.247 demissões.
O resultado representa uma alta em relação a março do ano passado, quando foram criados 98.786 mil empregos formais. A alta, nesta comparação, foi de 97,6%.
Caged X Pnad
Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados divulgados nesta quinta-feira (29) consideram somente os trabalhadores com carteira assinada, ou seja, não incluem os trabalhadores informais.
Com isso, não são comparáveis com os números do desemprego, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad).
Os números do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada, enquanto que os dados da Pnad são obtidos por meio de pesquisa domiciliar, e abrangem também o setor informal da economia.
Primeiro trimestre
Ainda de acordo com os dados do Ministério do Trabalho, 526,173 mil de vagas formais de emprego foram criadas no país no primeiro trimestre deste ano (janeiro a março).
O número representa recuo de 15,03% na comparação com o mesmo período de 2022, quando foram criadas 619,318 mil vagas, na série de dados com ajuste.
Por setor
Os dados do Caged mostram também que dos cinco setores da economia analisados, quatro criaram vagas em março deste ano:
- serviços, com criação líquida de 122.323 empregos formais;
- construção, com 33.641;
- indústria, com 20.984; e
- comércio, com 18.555.
Já a agropecuária fechou 332 postos de trabalhos formais em março.
No acumulado do ano, na série com ajustes, o desempenho por setor está assim:
- serviços, com criação líquida de 329.090 vagas;
- indústria, com 95.964;
- construção, com 94.304;
- agropecuária, com 40.048.
Já o setor de comércio fechou 33.233 vagas de janeiro a março deste ano.
Estoque de empregos
Os dados do Caged mostram que, ao final de março de 2023, o Brasil tinha saldo de 42,97 milhões de empregos com carteira assinada, o chamado estoque de empregos formais.
O resultado representa aumento na comparação com março deste ano, quando o estoque estava em 42,78 milhões.
Salário médio de admissão
O governo também informou que o salário médio real (descontada a inflação) de admissão foi de R$ 1.960,72 em março deste ano, o que representa queda em relação a fevereiro, quando estava em R$ 1.990,78.
Em março de 2022, o salário médio de admissão real foi de R$ 1.954,63.
*Com informações do site G1