Entra ano, sai ano e a educação no Brasil continua de mal a pior, e segue reprovando! Há poucos dias, dados divulgados do suplemento de educação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostraram dados desanimadores referentes à escolarização no país. Pra se ter noção do desastre educacional, a pesquisa chega à conclusão que 40% da população acima dos 25 anos não têm o ensino fundamental. Num mundo cada vez mais tecnológico e em plena transformação, qual espaço esses 53,4 milhões de brasileiros ocupará? O que eles estarão produzindo ou como irão sobreviver?
E o salário ó
Já a reportagem do portal Estado de Minas, aborda a triste realidade da desvalorização salarial dos professores. Nesse caso específico, trata-se dos baixos salários de professores com nível superior. De acordo com a reportagem, esses profissionais recebem 30% menos que outros profissionais com a mesma escolaridade. Os dados são do Estudo do Movimento Todos pela Educação. Ganhando tão pouco, será que compensa continuar na carreira?
O quadro negro do desperdício
Mais um sintoma dessa doença contagiosa que se espalha pela educação, vem de outra reportagem do portal da BBC News Brasil, em que o foco é a grana “desperdiçada” por conta da ineficiência, reprovação de alunos e o abandono escolar que – juntos – custam ao Brasil, anualmente, mais de R$ 30 bilhões, considerando desde a educação básica até o ensino superior, comentou ao portal o entrevistado Mozart Neves Ramos, que é o diretor de articulação e inovação do Instituto Ayrton Senna.
Falta de educação
A educação tem que atuar como solucionadora de problemas e não se tornar um! Desde a questão ligada à deseducação de alunos, que impacta diretamente no mercado de trabalho, passando pela péssima remuneração de professores, e desperdício de recursos públicos, não estamos vendo a eficiência do sistema. Será que não está na hora de uma reforma na Educação?
Além disso, na política, o presidente Bolsonaro não está acertando a mão no Ministério da Educação (MEC), que agora tem à frente o ministro Abraham Weintraub. Se já não bastassem tantos problemas na área é difícil acreditar que um dirigente desse porte tenha, há poucos dias, publicado nas suas redes algo tão sem educação e sem noção, como “no passado, o avião presidencial já transportou drogas em maior quantidade. Alguém sabe o peso do Lula ou da Dilma?”, referindo-se ao incidente do voo da Espanha. Como esperar que a educação melhore com esse tipo de atitude? Será que o ministro passa de ano? E os alunos?