Foto: divulgação

Número de empresas no Amazonas cresce 14% em 2024, impulsionado pelo setor de serviços

O Amazonas registrou um aumento expressivo no número de empresas ativas em 2024, totalizando 228.850 negócios formalizados, um crescimento de 14% em relação ao ano anterior.

O levantamento da Junta Comercial do Estado do Amazonas (Jucea) aponta que o setor de serviços lidera as novas constituições, seguido pelo comércio e indústria, refletindo um ambiente econômico em expansão.

Segundo os dados do Mapa de Empresas, o estado também apresentou um crescimento de 10% no número de Microempreendedores Individuais (MEIs), chegando a 178.898 registros ativos.

O comércio varejista de artigos do vestuário, cosméticos e lanchonetes estão entre os segmentos mais procurados pelos novos empreendedores.

Dinamismo empresarial e modernização

O relatório da Jucea destaca que as melhorias no ambiente de negócios estão ligadas a avanços tecnológicos e à digitalização dos processos de registro.

Em 2020, o tempo médio para abertura de uma empresa era de 19 horas, e em 2024 esse prazo foi reduzido para apenas 1h30min.

A simplificação e agilidade no atendimento têm sido apontadas como fatores-chave para o aumento da formalização no estado.

Além disso, os empresários amazonenses estão distribuídos majoritariamente entre as faixas etárias de 31 a 45 anos (44%) e 16 a 30 anos (25%), demonstrando a forte presença de jovens empreendedores no mercado.

Manaus lidera, mas interior também se destaca

A capital amazonense concentra 137.111 empresas ativas, sendo o município com o maior número de negócios no estado.

Entretanto, o levantamento revela um crescimento no interior, com cidades como Itacoatiara (913 novas empresas), Manacapuru (146), Parintins (211), Humaitá (131) e Tefé (131) despontando no ranking de maior número de novos negócios registrados.

Outro dado interessante é a presença de empreendedores estrangeiros no Amazonas.

Entre os empresários de empresas registradas, os japoneses são os mais predominantes, com 593 registros. Já entre os Microempreendedores Individuais (MEIs), os venezuelanos lideram, com 1.711 registros.

Esse cenário reflete o impacto da imigração e da integração de estrangeiros no setor empresarial do estado.

A expectativa é que o número de formalizações continue a crescer nos próximos anos, especialmente no setor de serviços, que se mantém como principal motor da economia local.

Fonte: Real Time 1.

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