Novo cenário da educação demanda inovação e autonomia

Momento atual reforça a importância de metodologias ativas de ensino

Se você tem interesse na área de educação, já deve ter percebido que o tópico mais abordado ultimamente para esse segmento tem sido inovação e metodologias ativas de ensino. E não é para menos.
Depois de praticamente dois anos de distância física dos alunos, nós, educadores, nos deparamos com um novo público. Ainda mais imediatista e com um tempo médio de atenção bem mais curto. Sem contar a relação com a tecnologia e seus aparatos, que ficou muito mais latente. Foi com base nesse novo paradigma que o conceito de inovação na educação começou a ser cada vez mais utilizado. Inevitavelmente, a inovação passou a ser relacionada com o uso dessa tecnologia que se tornou ainda mais presente. Mas será que é isso mesmo? Será que a inovação na educação se reduz apenas ao uso do celular para fins pedagógicos em sala de aula?
Amanda Mussauer, coordenadora de inovação do Elite Rede de Ensino Divulgação
Em nossa realidade como escola descobrimos que não. Na verdade, uma inovação é sempre algo novo, criada para solucionar a necessidade real de um grupo de pessoas e que, ao ser colocada em prática, gera um valor agregado tão grande que facilmente é percebida. Ou seja, a inovação em si não depende de tecnologia, não precisa ser algo extremamente complexo e não requer, necessariamente, investimentos altíssimos para sua implementação. Portanto, um roteiro de aulas práticas, um material de direcionamento para os professores, uma semana de treinamentos, tudo isso pode ser considerado uma inovação se cumprir o papel de solucionar um problema de determinada realidade. Assim como o uso de computadores em sala para todos os alunos e a realização de jogos on-line também podem ser considerados inovações se a realidade da escola e do público em si for outra. É sempre importante reforçarmos esse tópico para que todos entendam, independentemente de onde estiverem, que é possível inovar. E que é necessário inovar, já que o aluno de hoje realmente é um aluno diferenciado e precisa se conectar novamente com a escola.
Toda vez que abordamos inovação pedagógica como tópico, forçosamente, chegamos a este verbo: conectar. Acredito que todos os educadores e escolas que aplicam inovações em seu dia a dia fazem isso sempre com o foco no aluno, para torná-lo mais próximo da escola. E não existe forma melhor de tornar o aluno mais conectado com a escola e com uma sensação maior de pertencimento do que torná-lo protagonista do próprio processo de ensino e aprendizagem. É levando em conta esse momento que as metodologias ativas entram como parte do conceito de inovação. Em metodologias como sala de aula invertida, rotação por estações e gamificação, o aluno direciona seu ritmo, tempo e modo de aprendizagem, enquanto o professor, autoridade em sala de aula, é o mediador desse processo. Atualmente, algumas escolas optam por inovar apoiadas no uso dessas metodologias. E o Elite Rede de Ensino é um exemplo disso. Um aluno Elite, tanto do Ensino Fundamental Anos Finais como do Ensino Médio, pode escolher ativamente uma disciplina eletiva de sua preferência, por exemplo, marketing, astronomia, neurociência e educação financeira, entre muitas outras. Nessa disciplina eletiva, uma parte da aula é disponibilizada on-line, para que ele aprenda onde se sentir mais à vontade, e a outra é realizada presencialmente, em sala de aula. Assim, unimos, então, o protagonismo do aluno com as metodologias de ensino que podem conectá-lo ainda mais com a escola. Conheça o Elite Rede de Ensino.
Inovação e metodologias ativas são assuntos discutidos no âmbito da educação há bastante tempo. Mas foi preciso um estopim para que esses tópicos saíssem do meio acadêmico e encontrassem o chão da sala de aula. É claro que aplicar esses conceitos nesse momento de transição não será fácil. Na verdade, já não era fácil desde antes da pandemia. Só que agora é urgente. A educação brasileira precisa dar um passo em direção ao protagonismo do aluno, mesmo que isso gere desconforto. É dessa maneira que podemos resgatar esse aluno, fazendo-o perceber que a escola não é uma realidade desconexa da vida dele. Muito pelo contrário, que ela se adapta com o foco nele.
Amanda Mussauer, Coordenadora de inovação do Elite Rede de Ensino
Fonte: O Dia

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